Embora o Blog tenha andado um tanto enfraquecido nestes últimos dias (última postagem = há quatro dias; última visualização = antes da última postagem!), continuo apostando na idéia.
Trago, enfim, para meus "seletos" leitores, o terceiro capítulo de "O Livro de Ébano". Chegamos a um momento de menor tensão, porém de mais informação. Espero que apreciem.
Capítulo III
Façamos deste um Blog mais interativo, hã? Votem nas Reações, comentem alguma coisa... é sempre interessante saber, no mínimo, se há alguém lendo, se não estou deixando de revisar algum erro de português ou de digitação, etc...
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terça-feira, 21 de dezembro de 2010
sexta-feira, 17 de dezembro de 2010
Música - Saudade
Antes de mais nada, aos poucos que me acompanham, peço desculpas pela demora em retornar (quase uma semana sem postagem). Originalmente, eu desejava apresentar mais um capítulo da saga de Adam em "O Livro de Ébano", mas a digitação, por diversas razões, ficou um pouco lenta...
Enfim, trago a vocês outra de minhas composições com a intensão de se tornarem músicas. Esta é uma balada romântica, que poderia receber um maior peso instrumental na estrofe final, o que faria dela algo parecido com muitas canções da banda "Scorpions".
+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+
Como se o tempo pudesse parar
Como se o sol não pudesse brilhar
Como se eu só pudesse pensar
Em Você
Como se as horas não fossem contar
Como se o agora não fosse chegar
Como se não houvesse mais ar
Sem Você
Como se a casa não fosse meu lar
Como se o vento não fosse soprar
Como se a lua fosse se apagar
Por você
Eu sei, é verdade
Você diz que me guarda no seu coração
Com sinceridade,
O que há entre nós é bem mais que paixão
É carinho, é respeito, amizade,
desejo, ternura, prazer, lealdade
Mas também é saudade
Enfim, trago a vocês outra de minhas composições com a intensão de se tornarem músicas. Esta é uma balada romântica, que poderia receber um maior peso instrumental na estrofe final, o que faria dela algo parecido com muitas canções da banda "Scorpions".
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Como se o tempo pudesse parar
Como se o sol não pudesse brilhar
Como se eu só pudesse pensar
Em Você
Como se as horas não fossem contar
Como se o agora não fosse chegar
Como se não houvesse mais ar
Sem Você
Como se a casa não fosse meu lar
Como se o vento não fosse soprar
Como se a lua fosse se apagar
Por você
Eu sei, é verdade
Você diz que me guarda no seu coração
Com sinceridade,
O que há entre nós é bem mais que paixão
É carinho, é respeito, amizade,
desejo, ternura, prazer, lealdade
Mas também é saudade
sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
Música - Sentimentos Solitários (cantada)
Como eu já disse antes, a música "Sentimentos Solitários" foi a única das minhas composições, até agora, para a qual já havia sido criada uma melodia. Eu tive que estudar um bocado e rememorar intensamente aqueles tempos, mas enfim, consegui reaprender a tocá-la, desta vez usando o violão.
Há alguns fatos sobre o vídeo: primeiro, eu ainda estou começando no violão, então foi impossível para minha coordenação rasa cantar e tocar ao mesmo tempo - logo, eu gravei primeiramente o toque do violão e sobrepus a voz, posteriormente; segundo, eu jamais havia usado o programa de gravação antes, então não consegui coordenar corretamente o tempo da música, não com precisão, ao menos; terceiro, eu tenho uma voz tosca e nunca estudei canto, mas precisava tentar e ver como a música ficava, então eis o resultado.
Há alguns fatos sobre o vídeo: primeiro, eu ainda estou começando no violão, então foi impossível para minha coordenação rasa cantar e tocar ao mesmo tempo - logo, eu gravei primeiramente o toque do violão e sobrepus a voz, posteriormente; segundo, eu jamais havia usado o programa de gravação antes, então não consegui coordenar corretamente o tempo da música, não com precisão, ao menos; terceiro, eu tenho uma voz tosca e nunca estudei canto, mas precisava tentar e ver como a música ficava, então eis o resultado.
quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
Conto - Carta do Futuro
Ando curioso pra saber quem é a pessoa que acessa todos os dias o Blog... sei que não sou o único a ler o que posto, porque a contagem das estatísticas ignora os acessos que faço a partir de meu próprio computador... mas, enfim, enquanto não descubro, eis uma novidade. ;)
É um conto de ficção científica, de certo modo. Eu mesmo considerei um pouquinho chato, mas o que o torna interessante é seu conteúdo, não sua narrativa. É tanto para ler, quanto para visualizar. A imagem é algo importante do texto. Portanto, é preciso ter a mente aberta, e ser criativo até mesmo para ler.
Divirtam-se.
Carta do Futuro
É um conto de ficção científica, de certo modo. Eu mesmo considerei um pouquinho chato, mas o que o torna interessante é seu conteúdo, não sua narrativa. É tanto para ler, quanto para visualizar. A imagem é algo importante do texto. Portanto, é preciso ter a mente aberta, e ser criativo até mesmo para ler.
Divirtam-se.
Carta do Futuro
terça-feira, 7 de dezembro de 2010
Música - A Ilha
Esta música eu escrevi em março de 2002. Deveria se parecer com o estilo da banda Creed, ou da Reação em Cadeia ( que são quase iguais, do meu ponto de vista ) e seria uma música de batida forte, som pesado, mas não rápida.
+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+
Além do oceano existe uma ilha
tão grande, e bonita como o próprio mar
Mas é preciso conhecer o oceano
pra poder enfrentá-lo, saber navegar
Eu fui insano ao me entregar por inteiro
Encarei o gigante que vinha de lá
Foi quando o gigante veio como uma onda
Tão forte e imenso, tentou me afogar
REFR: {
Descobri que a vida
às vezes nos ensina
o que não queremos aprender
Descobri que na vida
aquilo que queremos
pode até ser fácil de obter
mas não de se manter
}
Mas saí inteiro, procurei descanso
Olhando pro alto pude respirar
Recuperei as forças, pensei por um tempo
Decidi que é hora de andar devagar
Não morrerei de fome, no caminho há alimento
Para a alma o sustento do amor e prazer
Não me é satisfatório, mas eu sou assim mesmo
Só que um tanto já é muito pra quem nunca pode ter
(REFR)
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Além do oceano existe uma ilha
tão grande, e bonita como o próprio mar
Mas é preciso conhecer o oceano
pra poder enfrentá-lo, saber navegar
Eu fui insano ao me entregar por inteiro
Encarei o gigante que vinha de lá
Foi quando o gigante veio como uma onda
Tão forte e imenso, tentou me afogar
REFR: {
Descobri que a vida
às vezes nos ensina
o que não queremos aprender
Descobri que na vida
aquilo que queremos
pode até ser fácil de obter
mas não de se manter
}
Mas saí inteiro, procurei descanso
Olhando pro alto pude respirar
Recuperei as forças, pensei por um tempo
Decidi que é hora de andar devagar
Não morrerei de fome, no caminho há alimento
Para a alma o sustento do amor e prazer
Não me é satisfatório, mas eu sou assim mesmo
Só que um tanto já é muito pra quem nunca pode ter
(REFR)
segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
Música - Sobre o amanhã
É difícil explicar como essa música se parece na minha cabeça; seria algo semelhante a Rock Progressivo, mas o começo mais parece uma MPB regada a violão, chegando a um final que lembra Led Zeppelin, no final da "Stairway to Heavens".
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É certo
que eu andava triste
tantas as razões
que eu não sei falar
Às vezes, a dor só existe
mas não tem palavras pra se explicar
Choro vem como a própria chuva
Se pode prever, não pode evitar
Tem a tempestade, depois a bonança
mas essa rotina pode machucar
Façam-se as apostas para o amanhã
Quantas lágrimas caem?
Quantas dorem se vão?
Meça-se a distância até o fim do tempo
onde não há mágoas pra se lamentar.
Criem-se conceitos sobre o amanhã
sobre o que fazer
como enfrentar
Diga-se a todos sobre o coração
como é estranho...
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É certo
que eu andava triste
tantas as razões
que eu não sei falar
Às vezes, a dor só existe
mas não tem palavras pra se explicar
Choro vem como a própria chuva
Se pode prever, não pode evitar
Tem a tempestade, depois a bonança
mas essa rotina pode machucar
Façam-se as apostas para o amanhã
Quantas lágrimas caem?
Quantas dorem se vão?
Meça-se a distância até o fim do tempo
onde não há mágoas pra se lamentar.
Criem-se conceitos sobre o amanhã
sobre o que fazer
como enfrentar
Diga-se a todos sobre o coração
como é estranho...
sexta-feira, 3 de dezembro de 2010
Música - (Sem nome)
Essa música está cheia de mistérios... até mesmo para mim, que a compus! Em primeiro lugar, eu não sei em que ano foi composta, talvez seja fim de 2002 ou início de 2003. Em segundo, ela não tem nome. Em terceiro, eu não tenho a menor idéia do que eu tinha na cabeça quando fiz essa letra, embora perceba uma certa melancolia caracterizando o "eu lírico" da canção. Por fim, ela me parece uma canção inacabada, mas como já deve ter seus sete anos de gaveta, não penso que se verá completa algum dia.
Enfim, eu acho ela bonita e resolvi postar. Aliás, se não achasse interessante, teria devolvido à gaveta, junto com mais uma dezena de "composições descartadas".
Como costumeiro, vou tentar passar para vocês o tipo de melodia adequado para essa música: algo entre Cidadão Quem e as melancólicas do Legião Urbana.
+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+
Anoiteceu e encontro a solidão
encostado no canto dessa sala
Memória fraca, não lembro uma canção
Nem percebo, mas eu estou a cantá-la
Ardem minhas veias, queima minha garganta
Terrível sensação de Sonrisal
Não parece haver sentido, não é pra fazer sentido
Eu estou passando mal
REFR: {
Já tentei duas vezes esse mês
Mês que vem eu vou tentar mais uma vez
Mas não tento todo dia, conseguir eu poderia?
Isso é o que eu mais desejaria
Ainda tenho muitas coisas pra viver
Nesta vida, tanta coisa por fazer
Mesmo que não tenha graça tudo aquilo que eu faça
Desistir seria me deixar perder }
A madrugada chegou no meu quintal
Cães e gatos formam um lindo coral
Só o silêncio incomodaria mais
Enfim, eu acho ela bonita e resolvi postar. Aliás, se não achasse interessante, teria devolvido à gaveta, junto com mais uma dezena de "composições descartadas".
Como costumeiro, vou tentar passar para vocês o tipo de melodia adequado para essa música: algo entre Cidadão Quem e as melancólicas do Legião Urbana.
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Anoiteceu e encontro a solidão
encostado no canto dessa sala
Memória fraca, não lembro uma canção
Nem percebo, mas eu estou a cantá-la
Ardem minhas veias, queima minha garganta
Terrível sensação de Sonrisal
Não parece haver sentido, não é pra fazer sentido
Eu estou passando mal
REFR: {
Já tentei duas vezes esse mês
Mês que vem eu vou tentar mais uma vez
Mas não tento todo dia, conseguir eu poderia?
Isso é o que eu mais desejaria
Ainda tenho muitas coisas pra viver
Nesta vida, tanta coisa por fazer
Mesmo que não tenha graça tudo aquilo que eu faça
Desistir seria me deixar perder }
A madrugada chegou no meu quintal
Cães e gatos formam um lindo coral
Só o silêncio incomodaria mais
terça-feira, 30 de novembro de 2010
Capítulo de Livro - "O Livro de Ébano", Parte 2
Este novo capítulo da saga de Adam está bem mais agitado do que o anterior, mesmo que tão curto quanto uma tirinha de jornal (no que diz respeito a histórias de livros, claro).
Espero que gostem.
Capítulo II
Comentem, votem nas Reações aí embaixo, sei lá, deixem-me saber se estão lendo...
Espero que gostem.
Capítulo II
Comentem, votem nas Reações aí embaixo, sei lá, deixem-me saber se estão lendo...
segunda-feira, 29 de novembro de 2010
Poesia - Épico Romântico
Outra de minhas criações que considero ter sido bastante bem sucedida; esta é de 2003, provavelmente.
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No início era um homem só
Meu corpo, tomado pelo pó,
jogado estava sobre o chão frio
deitado, inerte, no colchão vazio
De lá vi a aurora radiante
Meu corpo tomou-se de ansiedade
sentimento de explosiva vontade
de beijar o sol por um instante
Percebi em minha frente, então, o mau vampiro
que trouxe a noite e atacou-me em um suspiro;
vi o inverno congelar o calor do verão
O coração, sem forças, cedeu à maldição
Formaram-se nuvens sobre as montanhas
escondendo o raiar do novo dia
Vieram trovões e escuridão
Padecia meu peito de agonia
Mas vi, então, por trás dos montes
Brilho intenso qual halo santo;
sorriso da divina esperança
Caiu meu coração em teu encanto
Te tenho como o sol que me carrega
para com ele brilhar no infinito
sentimento verdadeiro e tão bonito
paixão ardente e amor que não se nega
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No início era um homem só
Meu corpo, tomado pelo pó,
jogado estava sobre o chão frio
deitado, inerte, no colchão vazio
De lá vi a aurora radiante
Meu corpo tomou-se de ansiedade
sentimento de explosiva vontade
de beijar o sol por um instante
Percebi em minha frente, então, o mau vampiro
que trouxe a noite e atacou-me em um suspiro;
vi o inverno congelar o calor do verão
O coração, sem forças, cedeu à maldição
Formaram-se nuvens sobre as montanhas
escondendo o raiar do novo dia
Vieram trovões e escuridão
Padecia meu peito de agonia
Mas vi, então, por trás dos montes
Brilho intenso qual halo santo;
sorriso da divina esperança
Caiu meu coração em teu encanto
Te tenho como o sol que me carrega
para com ele brilhar no infinito
sentimento verdadeiro e tão bonito
paixão ardente e amor que não se nega
domingo, 28 de novembro de 2010
Música - Surreal feelings after awakening
Essa música se parece muito com Jota Quest, Skank, Cidadão Quem... essas coisas do pop rock (não pensem em coloridos e emos, porém. Longe disso!) . Eu escrevi em abril de 2002.
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O dia me convida para levantar
Eu fico espreguiçando em cima da cama
Como será que este dia vai estar?
Será que vou falar com alguém que me ama?
Fico pensando logo numa solução
Não acho pensamento algum que me conforte
Preciso achar a cura pro meu coração
Antes que venha a se ferir, mas não que isso importe
A mudança é iminente, preciso pensar
Às vezes, o que é certo pode dar errado
Queria que o mundo pudesse falar
Prá me avisar quando estou equivocado
REFR:
Corro o lápis no papel, pensamento instantâneo
como café matinal - vem fervendo logo cedo
Mas eu não tenho medo, tudo é muito natural
Anatomicamente surreal
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O dia me convida para levantar
Eu fico espreguiçando em cima da cama
Como será que este dia vai estar?
Será que vou falar com alguém que me ama?
Fico pensando logo numa solução
Não acho pensamento algum que me conforte
Preciso achar a cura pro meu coração
Antes que venha a se ferir, mas não que isso importe
A mudança é iminente, preciso pensar
Às vezes, o que é certo pode dar errado
Queria que o mundo pudesse falar
Prá me avisar quando estou equivocado
REFR:
Corro o lápis no papel, pensamento instantâneo
como café matinal - vem fervendo logo cedo
Mas eu não tenho medo, tudo é muito natural
Anatomicamente surreal
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
Poesia - Sobre o Mal
Queria cantar sobre espadas que degolam feras
E sobre lendas que vivem por eras
Exaltar heróis da honra e da bravura
Celebrar a fantasia da aventura
Mas no meu meu mundo não há mais heróis
- Se é que houveram num tempo distante -
Nem posso prevê-los surgindo adiante
A vizinhança é especialista em vida alheia
Mas ninguém trará ajuda se o lobo uivar à lua cheia
Veneno na vida dos outros é remédio
Se não traz frescor, ao menos minimiza o tédio
Eu queria ter uma religião
Deus mandou-me visitar a Sua casa
e compartilhar a minha oração
Mas onde entrei as portas se fecharam
Por conta de uma questão
Deixaram Deus de lado pra falar de santo
ou praticam exorcismo e xingam o pai-de-santo
Falam pouco de Jesus, e lembram a todo o tempo do Diabo
Por isso o mal prolifera em cada canto!
Sonhos fazem mal, se ninguém pode aceitá-los
O bem agora é câncer, é tempo de excisá-lo
Veja, o pus da alma vaza pelo ralo
E sobre lendas que vivem por eras
Exaltar heróis da honra e da bravura
Celebrar a fantasia da aventura
Mas no meu meu mundo não há mais heróis
- Se é que houveram num tempo distante -
Nem posso prevê-los surgindo adiante
A vizinhança é especialista em vida alheia
Mas ninguém trará ajuda se o lobo uivar à lua cheia
Veneno na vida dos outros é remédio
Se não traz frescor, ao menos minimiza o tédio
Eu queria ter uma religião
Deus mandou-me visitar a Sua casa
e compartilhar a minha oração
Mas onde entrei as portas se fecharam
Por conta de uma questão
Deixaram Deus de lado pra falar de santo
ou praticam exorcismo e xingam o pai-de-santo
Falam pouco de Jesus, e lembram a todo o tempo do Diabo
Por isso o mal prolifera em cada canto!
Sonhos fazem mal, se ninguém pode aceitá-los
O bem agora é câncer, é tempo de excisá-lo
Veja, o pus da alma vaza pelo ralo
Aquário Virtual
A brincadeira aí ao lado me pareceu algo tão genialmente programado, que não pude deixar de incluir no Blog.
Ao mover o mouse sobre o aquário virtual, os peixes acompanharão o movimento da seta. Clicando no aquário, você pode alimentar os peixes.
É uma coisa meio insana para se fazer, mas eu achei curioso... :)
Ao mover o mouse sobre o aquário virtual, os peixes acompanharão o movimento da seta. Clicando no aquário, você pode alimentar os peixes.
É uma coisa meio insana para se fazer, mas eu achei curioso... :)
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
Poesia - Passado de Rimas Pobres
O passado está escrito
Em páginas rasgadas
todavia, guardadas
E quando o vento sopra na estante
Ficam no chão espalhadas
E não há como deter
Pois é triste rever
Mas o temor me compele
Força-me a recolher
Momento doloroso, invasivo, aquele em que passo a ler
Memórias de decepções
tristezas, brigas, desilusões
Momentos infantes ou anciões
Lágrimas ao telefone
Hipérboles em ligações
Será esta a razão
Que me força, aqui sentado
No vício ou preguiça algemado
Negando o dever programado
A compor lamentação?
terça-feira, 23 de novembro de 2010
Música - Síndrome
Um comentário engraçado a respeito desta: eu compus essa letra em 2000, provavelmente. Ela aparece em um caderno meu como primeiro registro. Daí, tenho uma versão de 2002 que, por alguma razão que eu não consigo lembrar, é diferente no refrão.
Enfim, cheguei à conclusão que, se cantada, essa música poderia ficar legal com ambos os refrões - um colocado como "back" do outro, em alternância, mas só testando eu teria certeza. Abaixo, eu indico o refrão da primeira versão em cor diferente.
A música se parece com uma das baladas românticas do Nickelback.
+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+
Existe um sentimento
Que não há como explicar
Mesmo assim agora eu tento
Prá quem quer se preparar
Começa com uma dor no peito
E depois lhe falta ar
O seu corpo todo quente
Começa a corar
E se você vê de frente
O motivo dessa sensação
dessa angústia diferente
que alguns chamam de paixão
O coração se retorce
Tentando se acalmar
Parece até uma síndrome
Que nada pode curar
(Refr:)
Não sei se é só comigo
Que ocorre desse jeito
Quando penso em alguém
Eu te sinto no meu peito
E não há um só remédio // É dos males o melhor
Que possa solucionar // Quanta sensação de paz
Essa louca sensação // E não há um só remédio
A sensação febril de amar // Para o que o amor lhe faz
Enfim, cheguei à conclusão que, se cantada, essa música poderia ficar legal com ambos os refrões - um colocado como "back" do outro, em alternância, mas só testando eu teria certeza. Abaixo, eu indico o refrão da primeira versão em cor diferente.
A música se parece com uma das baladas românticas do Nickelback.
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Existe um sentimento
Que não há como explicar
Mesmo assim agora eu tento
Prá quem quer se preparar
Começa com uma dor no peito
E depois lhe falta ar
O seu corpo todo quente
Começa a corar
E se você vê de frente
O motivo dessa sensação
dessa angústia diferente
que alguns chamam de paixão
O coração se retorce
Tentando se acalmar
Parece até uma síndrome
Que nada pode curar
(Refr:)
Não sei se é só comigo
Que ocorre desse jeito
Quando penso em alguém
Eu te sinto no meu peito
E não há um só remédio // É dos males o melhor
Que possa solucionar // Quanta sensação de paz
Essa louca sensação // E não há um só remédio
A sensação febril de amar // Para o que o amor lhe faz
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
Conto - O Mago e o Monstro
Esse conto, de horror gótico medieval, é de 1999, eu acredito. Alguns amigos e conhecidos já tiveram a oportunidade de lê-lo, mas desde que o resgatei da gaveta ele sofreu algumas mudanças, para se adaptar aos novos tempos e corrigir pequenas imperfeições, as quais só pude perceber onze anos depois. hehehe. Digamos, essa é a versão definitiva.
Conto - O Mago e o Monstro
Conto - O Mago e o Monstro
domingo, 21 de novembro de 2010
Poesia - Teias de Aranhas, Formigas e Baratas
Perdoem-me os tradicionalistas, eu não sou chegado em métrica ou rima...
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Debaixo de um teto que desmorona em pequenos pedaços de poeira a cada dia
Olhando para o alto, com esperança de ver o futuro e não enxergando nada
Além de teias de aranha que preenchem os vãos do forro
- Força para levantar a vassoura é rara nesses tempos.
Eu retorno à minha febre musical de adolescência
Ouvindo no volume máximo
Canções que me dizem coisas novas e diferentes para cada situação vivida, e cada sentimento
E navego em busca de novidades antigas, sobre artistas que não vivem mais
Pra fugir da tristeza e do cansaço do dia de trabalho
Pois é mais fácil varrer as formigas caídas às centenas sobre a poltrona abandonada
Do que estudar conteúdos que me recordam mágoas, nem sempre tão passadas
É difícil também fazer o meu jantar, que será o almoço saudável do amanhã previsto
E evitar as massas prontas que se estocam no armário
Mas eu luto para me manter de pé, e teimo em acreditar que devo vencer onde estou sendo derrotado
- a canção me disse para tentar outra vez -
Não porque de fato eu pense que isso é possível, pois eu já percebi que me falta o talento
Mas porque alguém depositou seus sonhos em mim, e fez crescer expectativas para os dias que virão
E eu adotei seus sonhos como meus, porque meu caráter sempre foi incapaz de criar
Praticidade sempre foi uma vantagem distante demais de meus conhecimentos mínimos
E tento me convencer que cada dia pode ser diferente, melhor que o antecessor
Mas meu próprio desenho de futuro é forte em pessimismo
Tanto ao deitar quanto ao levantar,
E as noites me parecem curtas e inúteis, porque não separam os dias
Que, em vez de serem simples, são duplos, e às vezes trilogias de desgaste e solidão
E não se pode culpar a Sexta por não ser o feliz fim de uma semana
Quando a Quarta e a Quinta se uniram para me levar ao chão
Ali, o mesmo chão, onde mato baratas outra vez, como no último verão
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Debaixo de um teto que desmorona em pequenos pedaços de poeira a cada dia
Olhando para o alto, com esperança de ver o futuro e não enxergando nada
Além de teias de aranha que preenchem os vãos do forro
- Força para levantar a vassoura é rara nesses tempos.
Eu retorno à minha febre musical de adolescência
Ouvindo no volume máximo
Canções que me dizem coisas novas e diferentes para cada situação vivida, e cada sentimento
E navego em busca de novidades antigas, sobre artistas que não vivem mais
Pra fugir da tristeza e do cansaço do dia de trabalho
Pois é mais fácil varrer as formigas caídas às centenas sobre a poltrona abandonada
Do que estudar conteúdos que me recordam mágoas, nem sempre tão passadas
É difícil também fazer o meu jantar, que será o almoço saudável do amanhã previsto
E evitar as massas prontas que se estocam no armário
Mas eu luto para me manter de pé, e teimo em acreditar que devo vencer onde estou sendo derrotado
- a canção me disse para tentar outra vez -
Não porque de fato eu pense que isso é possível, pois eu já percebi que me falta o talento
Mas porque alguém depositou seus sonhos em mim, e fez crescer expectativas para os dias que virão
E eu adotei seus sonhos como meus, porque meu caráter sempre foi incapaz de criar
Praticidade sempre foi uma vantagem distante demais de meus conhecimentos mínimos
E tento me convencer que cada dia pode ser diferente, melhor que o antecessor
Mas meu próprio desenho de futuro é forte em pessimismo
Tanto ao deitar quanto ao levantar,
E as noites me parecem curtas e inúteis, porque não separam os dias
Que, em vez de serem simples, são duplos, e às vezes trilogias de desgaste e solidão
E não se pode culpar a Sexta por não ser o feliz fim de uma semana
Quando a Quarta e a Quinta se uniram para me levar ao chão
Ali, o mesmo chão, onde mato baratas outra vez, como no último verão
sábado, 20 de novembro de 2010
Música - Confrontos
Essa deve ser de 1999. Eu não tinha nenhuma data na folha original, mas reconheço a impressora matricial... Acho que era pra ser uma música. Mas eu não recordo se havia gostado mais de pensar nela como o rock pesado de algumas canções da Legião Urbana, um metal melódico, à moda do Rhapsody, ou como um rap, ao estilo Racionais MCs ;P
+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+
Contra tudo, quase todos
Sai o homem de seu lar
Carregando a esperança
Desejando regressar
Mais contente, mais completo
Com a conquista do que almeja
O que espera é a vitória,
Dignidade, Honra e Glória
Mas para alcançar é uma luta desigual
Há pouco tempo para raciocinar
Existem coisas que lhe fazem mal
Mas é preciso sempre continuar
Que armas usar contra o dragão?
Como vencer o feroz leão?
E os decadentes que pode confrontar
Tudo isso pode hoje encontrar
Como consegue pagar para sofrer
Sem desistir, penar ou desejar morrer
Os poderosos só desejam o seu sangue
Só porque ele não está em sua gangue
Que há de errado,
Que fiz eu de mal?
Pergunta o pobre trabalhador braçal
Seu corpo suado quase a desmaiar
Mas amanhã precisa continuar
E o dia termina para o grande lutador
Que trás a derrota para seu lar de sofredor
Já não depende dele a vitória nessa guerra
Com um pouco de esperança
Reza a Deus que desça à Terra.
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Contra tudo, quase todos
Sai o homem de seu lar
Carregando a esperança
Desejando regressar
Mais contente, mais completo
Com a conquista do que almeja
O que espera é a vitória,
Dignidade, Honra e Glória
Mas para alcançar é uma luta desigual
Há pouco tempo para raciocinar
Existem coisas que lhe fazem mal
Mas é preciso sempre continuar
Que armas usar contra o dragão?
Como vencer o feroz leão?
E os decadentes que pode confrontar
Tudo isso pode hoje encontrar
Como consegue pagar para sofrer
Sem desistir, penar ou desejar morrer
Os poderosos só desejam o seu sangue
Só porque ele não está em sua gangue
Que há de errado,
Que fiz eu de mal?
Pergunta o pobre trabalhador braçal
Seu corpo suado quase a desmaiar
Mas amanhã precisa continuar
E o dia termina para o grande lutador
Que trás a derrota para seu lar de sofredor
Já não depende dele a vitória nessa guerra
Com um pouco de esperança
Reza a Deus que desça à Terra.
Capítulo de Livro - "O Livro de Ébano"
Esta uma das minhas preciosidades inacabadas. "O Livro de Ébano" começou a ser escrito em 2007, acho que devo ter uns cinco capítulos prontos, mas a estória meio que travou... Enfim, achei que se publicasse os capítulos aos poucos, como uma web-novela, talvez eu conseguisse me reafirmar como seu autor e empolgar-me novamente, voltar à caneta (e ao teclado) e dar continuidade...
As influências do livro são óbvias, mas eu juro que não estou tentando copiar o Harry, até porque nunca li nem o primeiro livro da Rowling.
Eis o link para acessar o primeiro capítulo.
O Livro de Ébano - Capítulo I
Não tenham pressa de ler. Eu não estou com pressa de voltar a escrever e não pretendo pôr mais que um Capítulo por semana aqui no Blog... a menos, é claro, que alguém - ou muitos alguéns - peça encarecidamente. hehehe.
As influências do livro são óbvias, mas eu juro que não estou tentando copiar o Harry, até porque nunca li nem o primeiro livro da Rowling.
Eis o link para acessar o primeiro capítulo.
O Livro de Ébano - Capítulo I
Não tenham pressa de ler. Eu não estou com pressa de voltar a escrever e não pretendo pôr mais que um Capítulo por semana aqui no Blog... a menos, é claro, que alguém - ou muitos alguéns - peça encarecidamente. hehehe.
sexta-feira, 19 de novembro de 2010
Música - Morte Nebulosa
Uma pequena tentativa de escrever um Heavy Metal em português. De 03/08/2000.
Na minha imaginação, esta música tem uma batida semelhante à "Can I play with madness ?", do Iron Maiden, mas o estilo instrumental ficaria melhor se puxasse para Robie Zombie.
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Trevas, fogo e trovões
enchem sua mente com alucinações
preenchem um espaço vazio com fumaça
trazem paranóia, prazer e desgraça
Agora não tem volta, não
Você quem decretou sua própria extinção
E não adianta rezar ao bom Senhor
Sua visão fica turva
É hora do terror!
Onde você aprendeu a se matar?
Quando você começou a se odiar?
Foi na escola, nas ruas, nas esquinas?
Quando você se perdeu das meninas?
Trocou garotas por agulhas assassinas
Trocou a escola por muita cocaína
Só que agora não tem mais salvação
somem as luzes e surge a escuridão!
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Na minha imaginação, esta música tem uma batida semelhante à "Can I play with madness ?", do Iron Maiden, mas o estilo instrumental ficaria melhor se puxasse para Robie Zombie.
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Trevas, fogo e trovões
enchem sua mente com alucinações
preenchem um espaço vazio com fumaça
trazem paranóia, prazer e desgraça
Agora não tem volta, não
Você quem decretou sua própria extinção
E não adianta rezar ao bom Senhor
Sua visão fica turva
É hora do terror!
Onde você aprendeu a se matar?
Quando você começou a se odiar?
Foi na escola, nas ruas, nas esquinas?
Quando você se perdeu das meninas?
Trocou garotas por agulhas assassinas
Trocou a escola por muita cocaína
Só que agora não tem mais salvação
somem as luzes e surge a escuridão!
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Poesia - (Sem nome)
De todas as minhas composições, esta talvez tenha sido a mais "inspirada", e ainda assim é bem curta.
O contexto é um misto de coisas: ano de 2007; vários meses depois de me formar, eu finalmente consegui alugar um consultório odontológico para trabalhar. E após três meses, tinha atendido UMA única paciente. Aluguel de R$200,00/mês e uma entrada única de R$70,00. Calculem o que se passava na minha cabeça! Além disso, eu estava aproveitando as extensas horas vagas para estudar para um concurso público.
Fim de contexto, esta é a obra.
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O contexto é um misto de coisas: ano de 2007; vários meses depois de me formar, eu finalmente consegui alugar um consultório odontológico para trabalhar. E após três meses, tinha atendido UMA única paciente. Aluguel de R$200,00/mês e uma entrada única de R$70,00. Calculem o que se passava na minha cabeça! Além disso, eu estava aproveitando as extensas horas vagas para estudar para um concurso público.
Fim de contexto, esta é a obra.
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Não consigo conceber que eu seja o sujeito de minha própria vida
Sinto-me como nada mais do que um objeto
Indiretamente ligado a meus poucos predicativos
Falta-me o poder da regência
Um hífen me separa da infinitiva alegria que desejo
E narro cada dia dessa diminutiva existência
Como uma oração reduzida, subordinada a um sujeito inexistente+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+-+
Conto - Tempestade Noturna
Esta pérola é de meus tempos de segundo grau, o atual Ensino Médio (isso me lembra que uma vez eu brinquei com a professora de química, dizendo: " agora vai deixar de ser ruim e ser, pelo menos, médio"). Aula de Redação Livre em Língua Portuguesa, para mim, era momento de contentamento. Escrever o que se passava na minha imaginação compulsiva era mais fácil que estudar, embora eu sempre tivesse boas notas...
Enfim, boas recordações. Para quem vai ler, imaginem as cenas como uma introdução de um típico filme de Sessão da Tarde, lá do início dos anos 90... Fiz algumas alterações ao original, pra evitar inconsistências típicas do aprendizado da escrita, inclusive no que dizia respeito à gramática.
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Quatro da madrugada. Lua cheia. Noite silenciosa. De repente, sons de passos apressados e rodas derrapando na rua interrompem tal silêncio. É uma perseguição. Uma limosine escura, de faróis altos, atrás de um garoto louro, baixo, 16 anos. Terá ele chance de escapar?
Mais uma curva é feita. Zack corre desesperado, o suor escorre de sua testa, umedecendo sua face branca. As janelas do carro se abrem vagarosamente, mostrando duas mãos peludas, grandes e bem armadas de sub-metralhadoras. Agora sim, não restam dúvidas: Zack não demorará a morrer.
Sons de trovões se ouvem de repente. Um relâmpago corta o céu escuro e uma chuva rápida e gelada começa a cair. O vento, que já existia, torna-se mais forte, acentuando a queda da chuva. Enquanto isso, Zack continua sua corrida, sendo seguido de perto pela limusine preta, que corre cada vez menos.
Finalmente, Zack é encurralado em um beco. Um lugar imundo, cheio de latas de conservas jogadas pelo chão, povoado de ratos e baratas, onde apenas uma pessoa se encontra: um mendigo, velho e barbudo, provavelmente em coma alcoólico.
Zack olha para trás, sua respiração ofegante e o coração a palpitar, e vê a limosine estacionar. Os faróis apagam e dois homens saem do carro, cada um por uma porta. Um deles, gordo, alto, careca; o outro é magro, ainda mais alto, cabelo liso e curto, com um pequeno topete ao estilo do Rei. Ambos olham um para o outro, depois apontam suas armas para o indefeso Zack. Neste momento, um novo relâmpago corta o céu, e seu barulho ensurdecedor faz Zack despertar...
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
Música - Sentimentos Solitários
Essa é a letra da única música que fiz que chegou a ser "musicalizada". Originalmente, o refrão tinha uma letra que falava em Deus e algo mais, mas eu não recordo qualquer detalhe disso. Meu irmão, Clauber, responsável pela criação do ritmo em violão, opinou sobre o refrão, e este acabou virando uma série de vogais sendo gritadas em expressão de desespero melódico... hehehe. Eu cheguei a fazer um solo de teclado e nós dois até apresentamos a música para os amigos, sendo que um deles, o Giovani, chegou a fazer o vocal uma vez, numa roda musical de brincadeira. Infelizmente, como nem o meu próprio irmão lembra de ter feito essa música junto comigo (o que ele me disse, recentemente, numa conversa por MSN), lá no "meio para final" da década de 90, é provável que nosso amigo também a tenha esquecido...
Essa é a letra final. O ritmo lembra bastante o Capital Inicial de agora, com algo de Engenheiros do Hawaii. Se algum dia eu recordar os acordes de toda a música, posto aqui no Blog.
Sentimentos Solitários
Num quarto vazio
Na escuridão
Num dia tão frio
Sem explicação
Isolo a minha mente
Me sinto impuro
Quanta coisa se sente
Num mundo tão escuro
Eu abro as portas, não vejo ninguém
E sei também que ninguém quer me ver
Eu ligo a TV, está fora do ar
Eu ligo o rádio, não consigo escutar
Coloco a fita, que não quer rodar
Bate o desespero, começo a gritar
REFRÂO:
Ah, ah, ah
ah, ah, ah
ah, ah, ah
ô, ô, ô, ô, ô!!
Essa é a letra final. O ritmo lembra bastante o Capital Inicial de agora, com algo de Engenheiros do Hawaii. Se algum dia eu recordar os acordes de toda a música, posto aqui no Blog.
Sentimentos Solitários
Num quarto vazio
Na escuridão
Num dia tão frio
Sem explicação
Isolo a minha mente
Me sinto impuro
Quanta coisa se sente
Num mundo tão escuro
Eu abro as portas, não vejo ninguém
E sei também que ninguém quer me ver
Eu ligo a TV, está fora do ar
Eu ligo o rádio, não consigo escutar
Coloco a fita, que não quer rodar
Bate o desespero, começo a gritar
REFRÂO:
Ah, ah, ah
ah, ah, ah
ah, ah, ah
ô, ô, ô, ô, ô!!
Introdução
Eu não sei exatamente quando eu adotei esse hábito. Mas deve ter sido bem cedo. Eu gostava de imaginar, e me viciei, de certa forma, nisso. E, às vezes, a minha imaginação acabava tomando conta de mim, deixando-me preso à ela, e eu só era capaz de me libertar se fosse possível derrotá-la no cansaço. Foi daí que veio o gosto por escrever. E tudo continua até os dias de hoje, por falar nisso.
Tá certo que, ultimamente, eu tenho sido um tanto raso nesse hábito, já houve tempos mais inspirados. Mas esteve sempre em mim o gosto por escrever letras para músicas, ou poesias sem rimas, ou contos bizarros, ou livros que eu jamais encerro... (para minha total decepção, já tenho três manuscritos de estórias fantásticas enchendo-se de poeira e sendo roídos pelas traças na minha "biblioteca" caseira. Um dia eles hão de ver a luz, se Deus permitir!)
Enfim, moro sozinho e ocupo a maior parte dos meus dias pensando em trabalho ou trabalhando de fato. Meu lazer tem sido ouvir música e saber o que outros escrevem sobre diversos temas, através da internet. Então, pareceu-me uma ótima maneira de manter a cabeça intacta no meio da loucura desses meus dias adotar outra vez o hábito de escrever, e trazer à publicidade o que faço, talvez para receber elogios, críticas, sugestões, conselhos, sei lá. Ou simplesmente para alimentar e sanar essa maldita Necessidade de Expressão que me acompanha desde criança.
Não vou definir uma frequência para alimentar o blog. Eu tinha esse tipo de pretensão com o "Covil do Narrador" e fui derrotado pela minha própria estupidez e falta de competência (ou falta de tempo, aliada a um período de envolvimento raso com minhas "fontes rpgísticas"), o que levou a um completo abandono do pobre Blog. Por outro lado, já que escrever pura e simplesmente é mais fácil do que tentar fazer algo dentro do ramo do RPG, e sendo ESTE blog algo mais amplo do que o outro, que era tão somente voltado a RPGistas, acho que vou ser frequente desta vez... Assim eu espero. No mínimo, os próximos dias serão bem ativos, porque eu tenho muito material guardado que pretendo lançar aqui.
Até daqui a algum tempo!
Tá certo que, ultimamente, eu tenho sido um tanto raso nesse hábito, já houve tempos mais inspirados. Mas esteve sempre em mim o gosto por escrever letras para músicas, ou poesias sem rimas, ou contos bizarros, ou livros que eu jamais encerro... (para minha total decepção, já tenho três manuscritos de estórias fantásticas enchendo-se de poeira e sendo roídos pelas traças na minha "biblioteca" caseira. Um dia eles hão de ver a luz, se Deus permitir!)
Enfim, moro sozinho e ocupo a maior parte dos meus dias pensando em trabalho ou trabalhando de fato. Meu lazer tem sido ouvir música e saber o que outros escrevem sobre diversos temas, através da internet. Então, pareceu-me uma ótima maneira de manter a cabeça intacta no meio da loucura desses meus dias adotar outra vez o hábito de escrever, e trazer à publicidade o que faço, talvez para receber elogios, críticas, sugestões, conselhos, sei lá. Ou simplesmente para alimentar e sanar essa maldita Necessidade de Expressão que me acompanha desde criança.
Não vou definir uma frequência para alimentar o blog. Eu tinha esse tipo de pretensão com o "Covil do Narrador" e fui derrotado pela minha própria estupidez e falta de competência (ou falta de tempo, aliada a um período de envolvimento raso com minhas "fontes rpgísticas"), o que levou a um completo abandono do pobre Blog. Por outro lado, já que escrever pura e simplesmente é mais fácil do que tentar fazer algo dentro do ramo do RPG, e sendo ESTE blog algo mais amplo do que o outro, que era tão somente voltado a RPGistas, acho que vou ser frequente desta vez... Assim eu espero. No mínimo, os próximos dias serão bem ativos, porque eu tenho muito material guardado que pretendo lançar aqui.
Até daqui a algum tempo!
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