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domingo, 25 de dezembro de 2011

Poesia - Paz

Às vezes, encontramos poesia nos lugares mais improváveis, mas apenas se pudermos olhar bem - não só para o que há ao redor, mas para o que está na profundidade das nossas mentes....



PAZ

O vento aqui sopra com cheiro de chão
E seca o cabelo tomado de terra
O instinto percebe essa paz e não erra
Mirando meus olhos pra imensidão

O céu toca a relva no fim do horizonte
Distante, isolado de toda a gente
Passeando por matas, morros, vertentes
O encanto me torna de novo um infante

Afasto de mim as lembranças do medo
O temor do suor se tornou afeto
Aonde quer que eu ande, tomei por certo
Na natureza, da vida o segred
o

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Conto - Os Aleatórios (Ato 2, Parte 2)

Aproveitando meu surto inspiratório, escrevi mais uma parte da saga "Os Aleatórios" esta semana. Não quis esperar até a semana que vem para publicar, porque, bem, eu estou mais ansioso para ver o que vai acontecer nessa história que qualquer pessoa que eu conheço (mesmo sendo eu o escritor :D).

Preparem-se para momentos de revelação. A tensão agora vai crescer nessa saga...



Taí o link:

Os Aleatórios - Nona Edição

Abraços a todos!

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Conto - Os Aleatórios (Ato 2, Parte 1)

Talvez, este novo episódio de "Os Aleatórios" não tenha sido bastante anunciado, nem bastante aguardado, mas foi com certeza bastante demorado! Enfim, ele chegou:

Os Aleatórios- Oitava Edição

Comentem, votem nas Reações, chamem-me de herege, mas "não me deixem só"!!  :D hehehehe

(Editado): Fiz uma 'atualização' do texto, para corrigir alguns pequenos erros de digitação/gramática/ortografia. 

domingo, 18 de dezembro de 2011

Capítulo de Livro - "O Livro de Ébano" - Parte 4

Muitos meses se passaram (eu acho), e cá estou eu, finalmente, trazendo a continuação merecida de meu livro. Espero que meus poucos leitores gostem do conteúdo, e postem comentários, votem nas Reações, enfim, façam alguma interação.

O Livro de Ébano - Capítulo IV

Vlw!

domingo, 4 de dezembro de 2011

Vários - Diário de um pensador

Primeiro - As explicações

Muito bem... eu sei que tinha prometido para breve a chegada de novas "emoções" na estória de Adam e sua amiga Cristine, em O Livro de Ébano, mas a minha cabeça, como é de seu costume, resolveu não colaborar comigo.

Estive explorando algumas oportunidades nas redes sociais da internet e me envolvendo com novos interesses (e outros, não tão novos, mas renovados), o que significa que a digitação do livro, mais uma vez, foi deixada de lado...

Mas eu não desisti de meu Blog. Ah, como eu queria que ele tivesse o poder de crescer sozinho! Como sei, porém, que ele não vai fazer isso, vim aqui dar uma espiada e vi que ele estava meio abandonado...

Por isso, resolvi plagiar a mim mesmo, e transportar para cá os principais pensamentos que tornei frases em mais ou menos um mês de meu uso do Twitter. Assim, quem me acompanha aqui no Blog não se vê forçado a me seguir no Twitter para saber o que meu lado 'poeta de horas vagas' anda fazendo da vida.

Depois - As pérolas

  1. Às vezes, surgem-me frases na cabeça, que viajam para o papel e acabam por se esconder nas gavetas...
  2. Toda tarefa se torna a mais árdua de todas, se o seu cérebro insiste em não dar atenção a ela...
  3. Um pequeno dia de um mês enorme nos engana sobre a verdadeira dimensão das coisas.
  4. Dica para toda uma vida: se quiser falar bastante, lembre-se de não deixar a porcaria do navegador de internet fazer suas palavras sumirem.
  5. Quando vejo um sonho, que por sua beleza me espanta, não sei se o que mais desejo é fazer parte dele, ou criar um sonho que seja meu...
  6. Uma vitória pode ser tanto um orgulho, como um fardo. O orgulho de vencer exige o fardo da batalha.
  7. As palavras costumam faltar quando a vontade de escrever se faz presente. Ironia da vida...
  8. Preciso me aconselhar a não dar conselhos a quem não precisa deles. Muitas pessoas não copiam as lições que a vida ensina...
  9. Para ser feliz como nas propagandas de margarina, não basta comer torradas todos os dias.
  10. O Twitter permite expressar apenas dois tipos de idéias: aquelas que você não conseguirá completar, e aquelas que têm pouco a expressar.
  11. Enquanto cada pessoa, classe ou minoria luta por seus próprios direitos, quem luta pelos direitos de TODOS?
  12. Ensina-me, Deus, a suportar os defeitos alheios, porque dos meus eu já estou farto!
  13. O primeiro passo para encontrar-se é ter certeza do que se está procurando.
  14. O maior defeito do homem está em tentar entender a mulher.
  15. Quem fala o que quer, ouve o que não quer. Mas, e se eu fico calado, por que seguem tagarelando à minha volta? Irritante...
  16. Pergunto-me agora por que eu deveria dizer alguma coisa no Twitter, onde tão poucos leem, e menos ainda entendem.
  17. Paciência e supermercado nunca se encontram por muito tempo...
  18. A vida é engraçada: às vezes, pessoas que você deseja imensamente ignorar insistem veementemente em ser suas amigas.
  19. Nenhum despertador é mais pontual e animado que um filhote de cachorro...
  20. O assunto mais interessante se torna totalmente tedioso, se você tem sono, fome e coisa melhor pra fazer.
  21. O futuro não se ganha de presente.
  22. Preciso voltar a escrever. Falta-me, porém, inspiração para poesia, cabeça para livros, vontade para contos...


Por ora, é isso!

Muito agradecido a quer ler, comentar e/ou votar nas Reações. Abraços!

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Apenas novidades

Enquanto a vida corre, corremos atrás da vida. E, entusiasmado como sou para tudo que faço, tenho corrido entusiasticamente atrás de muitas coisas... e o Blog tem ficado para trás. Maaas... eu ainda tenho muito o que escrever, e por isso eu estou de volta.

Hoje, entretanto, veio apenas deixar anotado para os meus poucos seguidores (e àqueles que são visitantes de ocasião ou por acaso) que, dentro em breve, novos capítulos de "O Livro de Ébano" e de "Os Aleatórios" devem aparecer por aqui. Estou me reorganizando (e re-empolgando) no que diz respeito ao processo criativo do Blog e isso significa resultados para logo.

Por hora, resolvi dar uma nova roupagem à minha oficina de literatura e ver o que os visitantes acham disso tudo.

Até breve!

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Poesia - Do que falo?

Tenho pensado bastante a respeito deste Blog, e não chego a conclusão alguma no momento...

De qualquer, creio que dentro em breve surgirão novas fases e capítulos de meus velhos contos e livros, mas não por ora. Enquanto isso, deixo fluindo meu lado poeta de quartinho, mesmo nos horários de trabalho ou durante as aulas de minha atual faculdade (estou cursando Sistemas de Informação, algo bastante distante de minha realidade profissional como dentista, mas que tem a ver com velhos sonhos, enfim...).

Às vezes, uma aula de faculdade pode ser bastante inspiradora... mesmo que para propósitos alheios aqueles intencionados pelo professor.

Do que falo?

De que me vale esse estudo
que me ensina a ficar mudo
diante do que creio
fazer parte de tudo?

Sim, eu vejo mesmo!
Aponto, mas não falo,
pois desde o canto do galo
eu nada deixo a esmo

Só que no grande contexto,
se o que vejo é o que sinto,
eu não falo, porque minto
ao aceitar o pretexto

domingo, 18 de setembro de 2011

Poesia - Retorno

Não está combinando com meu humor atual, mas essa poesia me pareceu bacana o suficiente para ser publicada. Foi escrita há pouco mais de um mês.

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Insinceras tristeza e alegria
O silencioso grito da monotonia
A dor repete a manifestação
Em minha alma, minha mente
Meu coração


Eu recito mantras que me foram dados
Mas a fortaleza cai sobre os poços criados
pelas lágrimas que eu nem choro, mas das quais eu guardo
Recordação


A paz final carece de verdade
E mentir para si mesmo não é medicação
Completo absurdo ainda em construção


Meu coração

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Poesia - (Diversas)

Andei deixando meu lado "poeta de horas vagas" abandonado. Muita coisa mudou desde alguns meses atrás, e para a maior parte do tempo pareceu perder sentido manter esse traço. Mas, como é de meu costume, mudam-se fatos, mudam-se atos, mudam-se interesses... minha cabeça é um adorável e confuso caos, e cá estou de novo a poetizar.

Pra tirar o atraso, resgatei da gaveta algumas poesias velhas, que antes eu pensava serem "impróprias para publicação". Trouxe junto destas algumas mais recentes, concebidas de modos diversos, até mesmo com variação de idioma, por razões ainda mais incontáveis. Enfim: pra que explicar? Cada poesia é, em si mesma, aquilo que deve ser...

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De Causa e Efeito

Minha última prece me levou a nada
Minha última ofensa me levou à dor
Hoje resolvi calar até a alma
Pra não mais rezar, nem ofender, nem falar


Desabafar causa discórdia
E ser sincero é egoísmo
O mundo me confunde, me faz inseguro,
e, na insegurança, eu repito os erros
e rezo, e ofendo


São dezenas de dentes contados,
alguns partidos, outros arrancados
Eu já não vejo o sangue e a dor de outros
como eu os via em tempos passados


Mas não sei se por orgulho, por medo ou compaixão
Eu ainda choro pelo fracasso, me despedaço na desilusão
Mas é sábio calar, mesmo que eu não consiga fazê-lo, reconheço,
pois o desabafo sincero joga fora o que a alegria passageira conquistou


E então o sangue ferve,
não o que vejo, mas o que contenho
E eu ofendo de novo, e repito as preces
que só me levam à dor, e depois a nada.


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Uma Pausa


Queria estar bem
bem longe de onde estão os que pensam sobre o que fazem
Talvez onde está você
Talvez onde há bem-estar


Não há remorso, não há culpa ou arrependimento
Só essa memória que me cobra o que eu não sei fazer
E me pede pra tentar de novo
Enquanto me apavora, dizendo que sou fraco


Eu não sei negar


Nessas horas em que você não pode gritar,
e ninguém olhará em seus olhos para ler a sua angústia,
o silêncio começa a doer na garganta
e toda sua força se concentra em segurar a dor


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(Sem nome)

Eu não me pertenço
Nem tenho nada além de mim
Feito de vazio, o nada me preenche
E me sinto só em meio a tanta gente


Pois você não é de mim
Pois você não está aqui
E, diante de mim, finge não estar
E o meu saber, ainda que frequente
Ainda não explica por que é assim


Ferido permaneço e imploro pela cura
Recorro ao teu consolo e vejo que ignora


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Volta às aulas


Faltam-lhe as nictantes
mas não o veneno das serpentes
O riso da ignorância é deprimente
Erra onde já errara antes


E se me perguntar onde quero estar
Não é aqui certamente
Onde do pensar estou doente
Longe do conhecimento a alcançar


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About anger

My blood boils inside the cauldron of my veins
And the pact I made causes me suffering and pain


The dark night rises outside the shelter of the heart
And no star can shine below the ceiling of this car


I still can't get used to the meaning of these tears
The eyes I loved before are now the reason of my fears


And though the rain is over and the loneliness has gone
The time of fighting and a thunderstorm will come

terça-feira, 19 de abril de 2011

Vários - Êita, joguinho do capeta! (Editado)

Resolvi fazer um remanejamento da matéria sobre o jogo Inferno - Batalhas do Abismo, para meu Blog mais antigo, que sempre foi mais específico para jogos e passatempos. Quem estava acompanhando, pode conferir que ambas as partes já publicadas estão no link abaixo, e a próxima e última parte também será publicada lá.

Storyteller's Lair

Com esse remanejamento, eu reduzo um pouco o aspecto desordenado que estava se adsorvendo a este blog, e torno o seu conteúdo mais específico para contos, poesias, músicas e comentários gerais, deixando o tema "jogos" no seu devido blog.

Até+!

quinta-feira, 24 de março de 2011

Conto - Os Aleatórios (Parte 7)

Enfim, o eletrizante final da saga "Prelúdio Insano". Fé, Dúvida e Blasfêmia se somam para compor uma emocionante estória sobrenatural.

Os Aleatórios - Sétima Edição

Aguardo os comentários e os votos nas Reações (abaixo) dos leitores. Até+!

domingo, 20 de março de 2011

Poesia - Tensão

Mais um dia de calor, mais uma folha rabiscada. Esta poesia está, na verdade, incompleta. Mas, como o sentido que ela fazia enquanto estava sendo escrita desapareceu, ficará incompleta para sempre, como tantas outras antes dela.

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Tensão

Nem olho pro meu rosto
Pra não ver o que não gosto

Não penso no futuro
Por lembrar do meu passado

Por maior que seja o esforço
Eu sempre faço tudo errado

Minhas próprias palavras
Me carregam de arrasto

Eu sofro a solidão em meio à multidão
E tenso eu respiro como uma bomba relógio
Eu me sinto tão ridículo

Música - Grito de Schrödinger

Exercendo o direito de livre expressão, o meu estresse, dia desses, resolveu escrever esta letra, que me remete às canções revoltadas  e aceleradas da Legião Urbana. Naquele dia, eu mesmo achei um exagero de drama, mas agora que o estresse foi dormir, até penso que as palavras usadas foram bem escolhidas e o texto como um todo está bonito.

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Grito de Schrödinger

Eu quero gritar o mais alto que puder
E não quero voltar ao que ninguém mais quer
Ninguém poderá por mim decidir
Nem mesmo se eu pedir

Eu não quero matar minha própria consciência
Mas não quero lutar sem ter mais paciência
Um cubo de falsidade talvez cerque a verdade
Será que ela existe, se eu não posso ver?

Cogitar o futuro
Lembrar do passado
O medo do escuro
é o medo da dor

Cansei da hipocrisia
De ignorantes protestos
De injustos posando de injustiçados
Que deixam enlameados
Os bravos capachos
Que mesmo surrados
Limpam seus pés

E cansei de não saber o que falar
E cansei de falar e não fazer
E de mentir que sou vítima
quando sou o culpado
por ter escolhido o que viver

Ainda não sei a resposta
O que estará errado?
Será que devo arriscar?
Devo ver outro lado?

sábado, 5 de março de 2011

Conto - Os Aleatórios (Parte 6)

Depois de um hiato de quase um mês, finalmente retorno a escrever e a postar no Blog. Acontece que fevereiro não foi um mês muito inspirador aqui na Terra das Melancias. O trabalho ocupou a maior parte dos meus dias, e outras distrações tomaram conta da minha cabeça nos horários de folga: uma cadelinha para cuidar, um jogo de computador viciante, uma coleção de revistas de meu herói favorito, duas campanhas simultâneas de Dungeons & Dragons (RPG), livros de fantasia espacial - tantas bobagens deliciosas ocuparam essa mente que minhas criações acabaram nubladas.

Enfim, trago hoje uma nova edição de minha série sobrenatural. Espero que aqueles poucos que me acompanham apreciem.

Os Aleatórios - Sexta Edição

Até a volta!

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Conto - Os Aleatórios (Parte 5)

De volta das férias, retorno aos velhos hábitos (não que eu os tenha abandonado, de fato, durante as férias, mas enfim...). Devo retomar a escrita de "O Livro de Ébano" ainda essa semana, provavelmente.

Enquanto isso, peço desculpas pelo atraso e passo a vocês a quinta parte do "Prelúdio Insano", história que venho contando nas edições da série "Os Aleatórios".

Não quero me gabar, mas está imperdível.


Os Aleatórios - Quinta Edição

Tenho certeza de que terão uma ótima leitura. Abraço e até a próxima!

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Conto - Os Aleatórios (Parte 4)

Um pouco de polêmica sempre torna uma história mais interessante, mesmo que faça exacerbar discussões. Se bem que até mesmo eu me sinto um pouco ofendido com heresias, mesmo quando sou eu que as escrevo. Mas, assim são as histórias: os personagens se tornam seres vivos dentro de nossa imaginação, e nós apenas escrevemos o que eles nos falam ao pé do ouvido.

Leiam com moderação e divirtam-se com mais este capítulo de "Os Aleatórios". Usem os comentários para críticas, elogios, sugestões, etc., se quiserem, mas evitem trollagem, ok? Se não gostarem do que estão lendo, simplesmente não leiam mais, e fica tudo em paz.

Os Aleatórios - Quarta Edição

Até+!

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Conto - Os Aleatórios (Parte 3)

Dando continuidade a mais essa história, trago para meus seletos leitores o terceiro capítulo desta série de contos que me surgiu de repente, neste período de férias, e cativou a minha imaginação rapidamente. Estou tentando dar uma regularidade a essa produção, do tipo "terças e quintas", ou pelo menos duas vezes por semana, mesmo que em dias indefinidos. Para quem estiver lendo e gostando, fica o convite para comentarem alguma coisa.

Os Aleatórios - Terceira Edição

Até a próxima!

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Conto - Os Aleatórios (Parte 2)

Uma vez que me encontro sem meus manuscritos d' O Livro de Ébano no momento, Os Aleatórios deve ser minha "produção" mais frequente durante as próximas semanas.

A respeito de "Os Aleatórios", aliás, quero retificar algo importante: o arco de histórias que estou publicando - o qual dá início a essa série de mini-contos - deveria ter um nome, o qual não incluí na primeira edição, mas mencionei nesta segunda, a qual publico agora. Para minimizar a gafe, refiz o arquivo da primeira edição, fiz novo upload e alterei o link. De qualquer modo, para quem não tiver vontade de fazer o rapidíssimo download da primeira edição alterada, o título seria o seguinte "Prelúdio Insano".

Com vocês, então, a segunda edição de Os Aleatórios. Boa leitura a todos, e lembrem-se que estou aguardando seus comentários, sugestões, críticas, elogios, etc. Votem nas Reações abaixo, no mínimo, ok?

Os Aleatórios - Segunda Edição

Fui!

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Conto - Os Aleatórios (Parte 1)

Eu nunca tive talento para desenhar e, embora já tenha tentado escrever roteiros para histórias em quadrinhos - tendo convidado meu velho amigo Dimitri para a arte, na época - não fui bem sucedido no mundo das HQs, mesmo como amador. Ainda assim, o desejo de escrever alguma coisa semelhante a uma história de super-heróis, ou de anti-heróis, como está há algum tempo na moda, permanece comigo.

Vocês já devem saber o que é uma "tirinha" ou tira de jornal. São aquelas histórias curtas, de três ou quatro, às vezes um ou dois, quadrinhos, normalmente humorísticas, publicadas em impressos. Nos EUA, tiras de heróis clássicos, como 'O Fantasma', 'Superman' e 'Conan', já foram publicadas em jornais, coisa que, até onde eu sei, nunca aconteceu no Brasil. Temos (ou tivemos) apenas 'Mônica', 'Nickel Náusea', 'As Cobras', 'Calvin e Haroldo', 'Recruta Zero', 'Hagar' e coisas do tipo.

Bem, eu não tenho a ambição de publicar tiras de histórias em quadrinhos de ação em algum jornal, até porque, como já expliquei, sou péssimo com desenhos. Mas, resolvi criar o equivalente a isso no ramo da literatura exclusivamente escrita, e o que trago hoje para meus raros leitores é a primeira "tirinha" de "Os Aleatórios", uma saga de suspense sobrenatural que... ah, eu não vou contar, pra não estragar tudo com spoilers. Leia, comente, vote nas reações, e aguarde pela continuidade!

(E fica aqui meu convite, caso alguém se interesse em adaptar a estória para uma versão desenhada, ou iniciar qualquer outro projeto original, eu estou disponível como roteirista! hehehe)

Os Aleatórios - Primeira Edição

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Poesia - Futuro Imperativo Mais-que-Imperfeito

Talvez, o único benefício possível do estresse da rotina seja que, como todas as formas de emoções, sentimentos e vivências, o estresse também é capaz de gerar poesia. Em homenagem às reviravoltas da vida, um poema um tanto atrasado...

Por favor, não deixem de reparar nos "trocadilhos sonoros" antes de julgarem não ter entendido nada!

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Padeceria uma bela manhã
Não te visse o sol se posto
No alto do céu da boca
Secando o suor das nuvens

Sumam as moscas, sumam as marcas
Somem minhas memórias
Somem-se novos números


Planos convexos na mente fora de simetria
Jogando dentro o que não lhe pertence
Jogando fora o que não lhe apetece
Jogando por pura nostalgia


Sem entender os mapas, sem captar os preços
Sem entender o preço que pago
Pelo futuro que mereço


E, agora, eu reconheço que, ao mudar de endereço,
Não é o mesmo que o sonhado
No passado em que adoeço